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terça-feira, 5 de abril de 2016

Como trabalhar a produção de Textos

A Produção de textos por si só, não faz com que o aluno evolua no seu processo de criação, mas sim a qualidade de intervenção que lhe é dada.

SUGESTÕESDE REGISTRO PARA PRODUÇÃO DE TEXTOS
       A análise da escrita deve acontecer tanto por parte dos alunos,quanto principalmente dos professores, pois é através da avaliação que o professor faz da produção de cada aluno que ele traçará metas e estratégias a serem desenvolvidas com o aluno/turma.
       REGISTRO PARA O ALUNO 
      É muito bom que o aluno possa avaliar a sua produção de texto, descobrindo por si mesmo o que pode ser melhorado. Por isso segue abaixo uma sugestão de ficha de avaliação de texto que pode ser ampliada e modificada de acordo com o texto produzido e a turma em questão.
AVALIANDO MINHA PRODUÇÃO
1.   Coloquei título?
2.   O título está adequado ao texto?
3.   Os parágrafos estão alinhados?
4.   Minha produção está com um bom aspecto?
5.   A letra está legível?
6.   O tipo de texto que usei está de acordo com a proposta?
7.   Usei a estrutura correta para esse tipo de texto?
8.   Usei os sinais de pontuação adequados?
9.   Fiz a correção da ortografia?
10.As frases estão claras?
11. O texto apresenta seqüência lógica (início, meio e fim)?

Essa ficha pode ser feita, uma para cada aluno, como empréstimo, para que ele possa consultar e avaliar sua produção (colar em cartolina). O professor também pode utilizá-la para avaliar as produções dos alunos e assim, ter dados  para tabular as dificuldades que cada aluno encontrou ao realizar a produção.
FICHA DE VERIFICAÇÃO – PRODUÇÃO DE TEXTOS
Esse é mais um recurso que o professor deverá utilizar para tabular e detectaras dificuldades encontradas na produção de textos dos alunos. Detectados os problemas, o professor buscará estratégias, como a revisão coletiva ou individual dos textos, para aprimorar a escrita.
Essa ficha também é um modelo para o professor e pode ser modificada de acordo com a necessidade e perfil da turma.


TRATAMENTO DIDÁTICO




Abaixo,estão relacionados alguns procedimentos didáticos para implementar uma prática continuada de produção de textos na escola:
·     oferecer textos escritos impressos de boa qua­lidade, por meio da leitura (quando os alunos ainda não lêem com independência, isso se torna possível mediante leituras de textos realizadas pelo professor, o que precisa, tam­bém,ser uma prática continuada e freqüen­te); São esses textos que podem se converter em referências de escrita para os alunos;(Na biblioteca iremos conseguir um acervo de livros literários, mas podemos pedir aos alunos que tragam de casa outros tipos de textos: informativos,instrucionais, entre outros. Podemos também oferecer aos alunos diferentes tipos de textos nas atividades xerocadas).
·      solicitar aos alunos que produzam textos mui­to antes de saberem grafá-los. Ditar para o professor, para um colega que já saiba escre­ver ou para ser gravado para ser ver em um vídeo é uma forma de viabilizar isso. Quando ainda não se sabe escrever, ouvir alguém lendo o texto que produziu é uma experiência importante;(É um bom trabalho para ser realizado na Ed. Infantil).
·   propor situações de produção de textos, em pequenos grupos, nas quais os alunos com­partilhem as atividades, embora realizando di­ferentes tarefa s: produzir propriamente, grafar e revisar. Essa é uma estratégia didáti­ca bastante produtiva porque permite que as dificuldades inerentes à exigência de coor­denar muitos aspectos ao mesmo tempo se­jam divididas entre os alunos. Eles podem, momentaneamente, dedicar-se a uma tarefa mais específica enquanto os outros cuidam das demais.São situações em que um aluno produz e dita a outro, que escreve, enquanto um terceiro revisa, por exemplo. Experimen­tando esses diferentes papéis enunciativos, envolvendo-se com cada um, a cada vez, numa atividade  colaborativa, podem ir construindo sua competência para mais tarde realizar sozinhos todos os procedimentos envolvidos numa produção de textos.(A Oficina de textos é um trabalho muito rico. Antes do professor corrigir o texto que o aluno produziu, os colegas irão ler o texto, um dos outros e sugerir para o autor a correção necessária.Assim, discutindo, eles farão a revisão do texto e estarão em contato com diferentes formas de escrever – isso é um grande aprendizado. Peçam aos alunos que assinem o nome nas produções que leram. Depois desse trabalho de revisão, em diferentes duplas, o professor corrige o texto do aluno, utilizando os critérios de correção apresentados a seguir e o aluno irá redigi-lo fazendo as correções necessárias. A apresentação da sua produção para a apreciação é uma estratégia importante tanto para o aluno que apresenta, quanto para os alunos que são a platéia.Acredito que esse é um trabalho completo de produção de texto, mas que deve ser desenvolvido nas turmas que já construíram a base alfabética da escrita; caso contrário, não estaremos respeitando o processo de aquisição da leitura/escrita).
SITUAÇÕES DE CRIAÇÃO

Quando se pretende formar escritores competentes, é preciso também oferecer condições de os alunos criarem seus próprios textos e de avaliarem o percurso criador. Evidentemente, isso só se torna possível se tiverem constituído um amplo repertório de modelos, que lhes permita recriar, criar, recriar as próprias criações. É importante que nunca perca de vista que não há como criar do nada: é preciso ter boas referências.Por isso, formar bons escritores depende não só de uma prática continuada de produção de textos, mas de uma prática constante de leitura.(A leitura é imprescindível para a escrita, tanto no seu aspecto notacional quanto no funcionamento da linguagem).
Uma forma de trabalhar a criação de textos são as oficinas ou ateliês de produção, (como já foi especificado anteriormente). Uma oficina é uma situação didática onde a proposta é que os alunos produzam textos tendo à disposição diferentes materiais de consulta, em função do que vão produzir.
A possibilidade de avaliar o percurso criador é importante para a tomada de consciência das questões envolvidas no processo de produção de textos.Isso é algo que depende de o professor fazer com que os alunos exponham suas preferências, dificuldades ou as alternativas escolhidas e abandonadas. Esse trabalho de explicitação permite que, com o tempo, os procedimentos de análise propostos pelo professor se incorporem à prática de reflexão do aluno, favorecendo um controle maior sobre seu processo criador. Uma contribuição importante é conhecer o processo criador de outros autores, seja por meio de um contato direto, seja por meio de textos por eles escritos sobre o tema ou de vídeos, entre­vistas,etc.
Finalmente,é importante destacar que nem todos os conteúdos são possíveis de serem trabalhados por meio de propostas que contextualizem a escrita de textos: às vezes, é preciso escrever unica­mente para aprender.O importante, de qualquer forma, é dar sentido às atividades de escrita.
Por outro lado, considerar o texto como unidade básica do ensino de Língua Portuguesa não significa que, eventualmente, não seja neces­sário analisar unidades como as palavras e até mesmo as sílabas.







Fonte: http://www.cemma.net.br/crbst_51.html



terça-feira, 10 de novembro de 2015

Projeto de leitura

Reportagem publicada na Revista Profissão Mestre:





APRENDENDO COM OS SUSTOS


O conto é um dos formatos de literatura mais conhecidos e populares, por ser um texto mais curto e conciso, ideal para leitura rápida. Mesmo sendo de curta duração, os contos possibilitam que o leitor reflita sobre o que acabou de ler e aprenda com isso. Por essa série de fatores, esse gênero textual é indicado para o trabalho com crianças e jovens de várias idades.

Para desenvolver atividades com esse tema, Glauce Rossi Quilici, professora de Língua Portuguesa, elaborou um projeto que aborda um grupo específico de contos: os de assombração.

O projeto é voltado para alunos do 4º ano do ensino fundamental e tem duração prevista de sete aulas. Apesar de ser focado no trabalho com contos, o início das atividades acontece bem longe dos livros: na televisão. A educadora optou por começar as práticas exibindo o filme A noiva cadáver (2005), animação de Tim Burton baseada em um conto russo-judaico do século XIX. A exibição do filme tem como objetivo aproximar as crianças da temática, uma vez que, devido à faixa etária dos alunos (de 9 a 11 anos), seja possível que eles não tenham muito contato com o tema.

Após a exibição do filme, Glauce usou a história contada no longa-metragem para conversar com os alunos sobre como são os contos de assombração. Durante o bate-papo, a professora aproveitou para descobrir se os alunos já conheciam outras histórias com o mesmo terror e quais contos são conhecidos pelos estudantes. Em seguida, os alunos tiveram a tarefa de conversar com seus pais e familiares sobre os contos de assombração que são conhecidos por eles.

A etapa seguinte do plano de aulas é a conclusão das atividades do projeto e compreende a seleção das histórias mencionadas pelos alunos, que depois serão lidas e debatidas pela classe. “O objetivo do plano de aulas é  apropriar-se da linguagem escrita dos contos, especificamente dos de assombração afirma a professora Glauce, que destaca a boa aceitação das atividades pelos alunos. 

“Os alunos tiveram bastante interesse nas aulas, principalmente porque utilizei o vídeo como ponto de partida para inserir o tema”, conta. E completa: “a participação ativa e o desempenho dos alunos nas atividades propostas superou as minhas expectativas. “Mesmo depois dessas aulas, os alunos pediram para continuarmos lendo outros contos de assombração durante o ano letivo”, revela a educadora.

Projeto Contos de Assombração
Disciplina: Língua Portuguesa
Tema: Contos
Etapa de ensino: 4º ou 5ºano do ensino fundamental
Duração: 7 horas/aula
Recursos utilizados: livros de contos, filme A noiva cadáver (2005) e aparelho de TV.



Porque você não deve deixar a criança chorar até cansar.

Choro não! Porque você não deve deixar a criança chorando até cansar

EXISTEM MÉTODOS QUE DIZEM SIM AO CHORO, MAS COMO DEIXAR O BEBÊ SE ESGOELAR DE BERRAR JÁ QUE A ÚNICA FORMA DE COMUNICAÇÃO PARA INDICAR PROBLEMAS E DESCONFORTOS DELES É ESSA?

Vamos pensar em várias espécies de animais irracionais e racionais. Pensou? Nossos bebês são os seres que mais dependem dos pais para sobreviver. Aí você deve estar se perguntando: “Ok, mas e daí?”. É importante saber que a principal forma de comunicação que une os bebês às soluções de seus incômodos é o choro. Através dele os recém-nascidos dizem aos pais que estão com fome, frio, sono, medo, dor ou qualquer outro desconforto. Aí, pensamos, por que deixar chorar? Se o que seu filho está pedindo é atenção, ajuda e carinho.
De acordo com Philip Sanford Zeskind, PhD do Levine Children’s Hospital, nos EUA, “o choro tem papel central na sobrevivência, na saúde e no desenvolvimento da criança”. Mas a importância dessa manifestação não se atém à sobrevivência. Segundo William Sears, ou dr. Sears, médico pediatra defensor da Teoria do Apego e autor de diversos best-sellers incluindo Criança Bem Resolvida, o choro é um alerta perfeito:  funciona de forma automática, sem margem de erro; é perturbador o suficiente para chamar a atenção do cuidador, mas não tão alto que o faça querer evitá-lo; e, principalmente, evolui junto com a prática. Ou seja, após um tempo, os pais conseguem identificar a razão do choro e ajudar o bebê. Assim, o choro torna-se um importante meio de criação de vínculo e confiança, sendo não só uma forma de comunicação do bebê.Mas, afinal, por que é tão difícil para os pais lidarem com o choro de seus filhos? Por que temos tanta dificuldade para decodificar essa mensagem? Segundo Carolina Araújo Rodrigues, mãe de Isabela e Gabriela, neuropsicóloga e mestre em Psicologia do Desenvolvimento pela USP-SP, a evolução da sociedade modificou profundamente a estrutura familiar e, com isso, a relação mãe-bebê. A partir do momento em que outras preocupações passaram a fazer parte da vida da mãe, como trabalho, estudos, é natural que a atenção se divida. Porém, quanto mais dedicação e observação os pais puderem dar nos primeiros meses de vida da criança, mais forte será essa conexão e mais natural o processo para que a criança se acalme.
E para atender à demanda de mães e pais com dificuldade de entender e lidar com o choro de seus bebês que começaram a surgir as técnicas do choro controlado, principalmente relacionadas à hora de dormir. Acontece que há um tempo vem sendo propagado o termo “Ferberização”. Ele vem do nome de Richard Ferber, pediatra americano que foi o precursor dos métodos que pregam que se deve deixar a criança chorar sozinha por determinado período de tempo para treiná-la a aprender a se acalmar sozinha. Hoje existem muitas variações desses métodos, algumas mais humanizadas, outras menos. A maior parte continua baseada na ideia de que a melhor forma de fazer os bebês pararem de chorar seria deixando-os chorar.
As versões mais humanizadas sugerem que os pais entrem no quarto do bebê em intervalos controlados para que eles não se sintam abandonados, mas ao mesmo tempo sem ceder à tentação de pegá-los no colo, de forma que entendam que aquela hora é a hora de dormir. Esses intervalos começam mais curtos e vão aumentando ao longo de cada espera e de cada dia do processo. Outras versões, mais radicais, chegam a defender que o bebê chore até se cansar – citando que pode acontecer, e que é “normal”, de o bebê vomitar de tanto chorar.
Não é à toa que o assunto seja assim tão polêmico… A quantidade de questões que esse tipo de treinamento levanta é enorme: será que os bebês podem ser educados a partir de tabelas genéricas, e será que ignorar seu choro pode causar algum mal? Se o bebê aprende que não vai conseguir o que quer através do choro, de que outra forma conseguiria, se essa é a sua principal forma de comunicação? O que é choro e o que é birra? Aliás, bebês muito pequenos fazem mesmo birra? Afinal, estes métodos funcionam?
Ignorar faz mal?
Os bebês nascem com o cérebro imaturo, porém em pleno desenvolvimento. Isso significa que nos primeiros três anos de vida o cérebro ainda está em organização e é nessa fase que são estabelecidas milhares de ligações neuronais importantes enquanto outras são perdidas. Um ótimo exemplo é a forma como se desenvolve a linguagem: os bebês nascem com capacidade para imitar todos os sons humanos mas, à medida que crescem ouvindo apenas os sons da sua língua materna, vão perdendo a capacidade de reproduzir os que não fazem parte de seu idioma. É por isso que uma criança que aprende a falar duas línguas desde que nasce poderá falar as duas com uma pronúncia igualmente perfeita por toda a vida, mas alguém que aprenda uma segunda língua mais tarde terá dificuldade de pronunciar sons estranhos à língua materna. Assim, uma criança a quem os pais respondem prontamente irá enxergar um mundo onde os outros podem ser de confiança, enquanto uma criança que chora sozinha repetidamente fica programada para deixar de esperar dos outros qualquer tipo de conforto ou de consideração.
Um hormônio chamado cortisol, liberado em casos de estresse, inunda o cérebro dos bebês quando eles choram. Esse hormônio em excesso no cérebro em desenvolvimento pode destruir conexões neurológicas importantes. Além disso, quando as partes do cérebro responsáveis por apego
e controle emocional não são estimuladas durante a infância, não se desenvolvem mais. E o resultado a longo prazo pode ser uma criança agressiva e sem apego emocional.
A sensação dos bebês de não terem nenhum controle sobre o meio em que vivem ao ter seus apelos ignorados ganhou o nome de “desesperança aprendida”, que é uma espécie de depressão. Katia Keiko Matunaga, mãe de João Pedro, coordenadora pedagógica da Escola Viva, em São Paulo, cita o psicanalista inglês dr. Bion, que falou bastante sobre a importância da mãe tolerar o choro da criança, acolher e devolver para ela de uma outra forma, como a calma. É aquele momento do colo, do acolhimento, do “vai ficar tudo bem, a mamãe está aqui”.
Conforme a criança cresce, ela vai desenvolvendo outros recursos para se comunicar, como sons e gestos mais precisos e é importante que o adulto legitime essas novas possibilidades, converse com o filho e acolha esse choro, procurando “traduzir” para a própria criança o que está percebendo: “será que você está com fome”, “acho que você não gostou disso”.
Mas e a birra?
É frequente o argumento de que grande parte das técnicas de “deixar chorar” se aplicam à birra. Talvez este seja o ponto mais polêmico da história toda: a partir de que idade um bebê consegue fazer birra?
Segundo a neuropsicóloga Carolina Rodrigues, é apenas entre 18 e 24 meses de idade que a criança começa a entender o significado do “não” e passa a testar limites. Antes disso bebês não fazem birra: seus apelos representam necessidades. “Deixar a criança chorar na hora de dormir só deveria acontecer por volta dos 2 anos, quando a criança já consegue se comunicar e expressar dores”, diz ela.
Voltando algumas gerações… quando não existiam carrinhos, bouncers e invenções recentes: os bebês, por não conseguirem andar sozinhos até por volta do primeiro ano de vida, sempre dependeram de seus pais para se locomover.  Isso significa que até essa idade, eles precisam ser carregados no colo. Ou em slings, amarrados, de alguma forma colados ao corpo da mãe. Além disso, o colo passa aos bebês a sensação de conforto, segurança e afeto.
A Teoria do Apego, formulada por John Bowlby a partir de estudos realizados com órfãos da Segunda Guerra Mundial, tem como princípio mais importante a necessidade do recém-nascido estabelecer uma relação de vínculo emocional com ao menos um cuidador. De acordo com ela, o contato físico é um alimento assim como o leite. O bebê precisa da mãe para se sentir inteiro. Não é birra querer colo: é uma necessidade do seu filho.
Afinal, os métodos funcionam?
De um lado, mães que não suportam a ideia de ver seu bebê chorando sozinho, defensoras da Teoria do Apego e de tudo o que já falamos aqui. De outro, mães que, exaustas, recorrendo a técnicas de choro controlado.
O fato é que, sim, essas teorias podem funcionar. O ser humano é altamente adaptável e direcionável. Condicionar um bebê a não chorar deixando-o sozinho funciona, é claro, através de um mecanismo chamado extinção. E pode ser necessário, sim. Mas a que custo emocional? Segundo Carolina, quando a mãe não atende aos apelos do filho, ele acaba criando uma pseudoindependência. Ele realmente para de chorar em busca da mãe, mas, ao contrário do que se pensa, como o elo de confiança com a primeira figura de amor foi abalada, essa criança posteriormente apresentará indícios de insegurança.
Apesar de ser contra as técnicas em geral, Carolina explica que elas podem, sim, ser necessárias em alguns momentos específicos. Como, por exemplo, um casal que, exausto das noites sem sono e prestes a se separar, aplica uma técnica de choro controlado com seu bebê e obtém sucesso, conseguindo o tão sonhado e merecido descanso pelas noites mal dormidas.
É um cálculo difícil de fazer, mas importante em casos extremos. É essencial que se avalie o contexto como um todo e que se procure, claro, ter tranquilidade e se cercar de apoio para dar ao bebê o maior conforto emocional possível. Mas sempre considerando a situação como um todo, sem se matar de culpa se uma vez ou outra não conseguir atender o bebê imediatamente.
Dentro da barriga
Cada vez mais a tecnologia avança a nosso favor. Para ter uma noção, um estudo feito por pesquisadores britânicos da Universidade Durham descobriu que os bebês “ensaiam” o choro dentro da barriga da mãe. Segundo o estudo, ainda no útero eles fazem expressões de dor e de choro como um treino da forma com que eles vão se comunicar após o parto. Nesse momento eles já estão se preparando para viver e transmitir suas necessidades. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram quinze ultrassonografias feitas a partir da tecnologia 4D, que permite melhor visualização do feto, e com elas puderam identificar expressões faciais simples e complexas, como sorrisos, expressões de dor e movimentos nas sobrancelhas e no nariz. Não é o máximo?
Identificando o choro
Para entender o choro do seu bebê é preciso uma escuta de afeto: observar, e não apenas ouvir. A mãe não pode nem precisa se desesperar. Larissa Fonseca, filha de Paulo Roberto e Vera Lúcia, psicopedagoga e autora do livro Dúvidas de Mãe explica que há padrões bastante definidos de choro. Essa ideia chegou, inclusive, a criar aplicativos que gravam o choro do bebê e “traduzem” para os pais. Segundo Larissa, as diferenças são principalmente de intensidade e entonação. Por exemplo: a fome causa contrações no estômago do bebê, causando muito incômodo – então o choro é ininterrupto e bem forte. São gemidos semelhantes a um apelo que só cessam quando o bebê estiver satisfeito. Uma dica que dá para se certificar de que o bebê está chorando por sentir fome é observar seus movimentos de rosto e boca, que neste caso se movem como se estivessem buscando o bico para mamar.
Para Vera Regina Corrêa de Mello, filha de José Carlos e Elenir, coordenadora pedagógica do Centro Educacional Dreamkids, “ninguém pode saber mais do que você, mãe, sobre o seu bebê. Suas percepções atentas e emoções mais sinceras têm sempre um fundo de verdade”. Não é para menos que um dos valores da gente, aqui na Pais&Filhos, é carinho&confiança! Apoie-se nele!

Fonte: http://www.paisefilhos.com.br/bebe/choro-nao-porque-voce-nao-deve-deixar-a-crianca-chorando-ate-cansar/

domingo, 5 de julho de 2015

É PRECISO LER


Algumas atitudes simples para aproximar alunos e livros:

* Tenha na sala de aula um cantinho da leitura ou uma "caixa mágica" com jornais, revistas e gibis, para que na hora da leitura livre os alunos entrem em contato com diversos tipos de textos.

* Monte um local agradável na classe, com tapetes e almofadas, para os alunos ficarem confortáveis.

* Faça leitura coletiva de livros.

* Crie o "dia do livro". Leve uma caixa com várias obras para que os alunos escolham uma e contem a história para os colegas após a leitura.

* Utilize jornais diários. Citar as notícias é um recurso interessante para familiarizar o aluno com a leitura.

* Realize um teatrinho com as histórias dos livros lidos pelos alunos.

* Seja um bom exemplo: leia e consuma livros, mostre aos alunos as obras novas que adquiriu.


* Procure trocar idéias e informações sobre as obras lidas. Isso aguça a curiosidade do aluno.

* Realize um sarau de poemas. A linguagem poética diverte, incita e desperta a imaginação.
* Reserve todos os dias 10 minutos para contar o capítulo de algum livro.

* Faça uma "sacolinha da leitura", enfeitada com vários adereços, para que a criança leve o livro quando emprestar, junto mande um bilhete aos pais explicando o projeto da classe e ressalte a importância da participação deles no processo.

* Crie o diário da leitura, um caderno onde os pais irão anotar junto com os filhos como é o momento da leitura em casa, apontando quais histórias gostaram ou não. Isso também ajuda a ver se a família está participando.

Fonte:retirado da net.

Como montar um plano de aula


Planejar nem sempre é algo fácil. Muita gente encontra grandes dificuldades quando precisa montar seu próprio planejamento. Aprenda como montar seu próprio plano de aula com este passo a passo.


Olá!
Muita gente quando se depara com a necessidade de apresentar seus próprios planos de aula fica sem saber o que fazer. Apresentamos aqui nesta postagem um esqueleto de um planejamento simples, que vai te ajudar a montar seus próprios planejamentos.
Por este exemplo que estamos postando aqui você vai poder criar os seus próprios planejamentos, adaptando-o a qualquer tema trabalhado.


1. TEMA 
Em primeiro lugar você precisa de um tema, relacionado ao conteúdo trabalhado. Escolha um tema simples, de acordo com a disciplina em pauta.

2. TURMA
Aqui você precisa identificar sua turma, para poder aplicar o conteúdo adequado para esta faixa etária, de acordo com suas necessidades e dificuldades.

3. DURAÇÃO
Aqui você precisa determinar a duração do seu plano de aula. Este tempo vai variar de acordo com a necessidade de aplicação de cada uma das atividades propostas.

2. OBJETIVOS
Qual são os objetivos desta aula? O que você pretende ensinar com ela? Alguns exemplos de objetivos que podem ser aplicados em seu planejamento:
- Mostrar as diferentes formas de linguagens;
- Desenvolver a coordenação motora;
- Trabalhar o respeito ao próximo e amizade;
- Trabalhar a linguagem oral, atenção, e criatividade;
- Desenvolver/Estimular a motricidade fina;
- Experimentar e desenvolver atividades manuais;

3. CONTEÚDOS
Aqui você vai especificar o o conteúdo ligado ao seu planejamento escolar. Exemplo: coordenação motora, formação humana, natureza e sociedade, leitura e comparação de números, linguagem, etc.

5. RECURSOS
Quais os materiais você vai utilizar no seu planejamento? Cite aqui todos os possíveis materiais necessários para a aplicação do seu plano de aula. Exemplo: lápis de cor e giz de cera, TV e DVD, massinha, tinta e meleca, revistas, livros, sucata, rótulos de embalagens e outros.

6. DESENVOLVIMENTO
Aqui você vai explicar como será aplicado o seu plano de aula, passo a passo. Proponha todas as atividades, brincadeiras, jogos, como irá utilizar os recursos escolhidos. Você pode explicar isto acrescentando alguns tópicos na ordem correta de como será o desenvolvimento. Exemplo: 
- Acolhimento
- Música para recepção
- História com livro
- Vídeo
- Recontação com fantoches
- Rodinha de conversa
- Lanchinho
- Oficina
- Despedida

Como realizar algumas atividades propostas.

Acolhimento - Receba os alunos com abraços e beijos, desejando-lhe boas vindas. Aqui você pode identificar cada um com crachás para uma melhor apresentação e já trabalhar as letras do alfabeto. Uma música bem alegre, já relacionada ao tema trabalhado é muito sugestiva também para este momento introdutório. 

História com livro (nome do livro) - Se você tem um livro que vai trabalhar no seu planejamento agora é a hora de sentar toda a turminha e começar a trabalhar o livro. Apresente o livro de forma criativa e cativante, falando dos personagens. Você pode fazer uma leitura dinâmica com acompanhamento pelos alunos (um livro para cada um) ou também distribuir xerox do livro. Outras sugestões criativas: fantoches e dedoches dos personagens, recontação da história, dramatização... 

Vídeo (nome do vídeo) - Um vídeo relacionado ao tema ou filme pode ser aplicado de forma lúdica aqui. Que tal organizar uma rodada de filme e pipoca?

Rodinha de conversa - Sentar com a turminha no chão, na sala ou ao ar livre, para discutir o tema trabalhado. Fale sobre o livro, sobre o vídeo, sugerindo outro fim para a história, o que elas pensam sobre o assunto, o que fariam a respeito. Instigue questões e espere com calma as resposta, respeitando cada uma delas e incentivando os amiguinhos a fazer o mesmo.

Intervalo e lanche - Prepare com antecedência um saboroso lanche que pode também ser relacionado ao tema. Alimentos divertidos são uma ótima opção!

Oficina de sucata - Esta é uma ótima dica para ser acrescentada ao todos os projetos e planos de aula. Nela você pode confeccionar lembrancinhas com os alunos relacionadas ao tema trabalhado usando reciclagem de vários materiais e sucata. 

Despedida - Despedir cada aluno com carinho, atenção e alegria é muito importante. Só assim eles se sentirão amados e terão vontade de voltar no outro dia, o que tornará suas aulas mais dinâmicas. 

7. AVALIAÇÃO
 Qual foi sua meta? Ela foi alcançada? Avaliar cada criança durante o processo de ensino e aprendizagem é muito importante. Todos devem ser avaliados quanto à capacidade de comunicação, reações em cada atividade, como cada um reagiu diante às situações e aos desafios propostos, a interação individual de cada um com os colegas, anotando tudo que foi falado na roda de conversa com muita atenção. Algumas dessas informações, poderá ser muito útil para o portfólio de seus alunos. 

Participação dos pais na educação dos filhos



Como os pais podem ajudar seus filhos:

• Lendo atentamente todas as comunicações enviadas pela Escola e comentando-as com seus filhos;

• Participando de todos os eventos relacionados com seu filho, com a classe de seu filho e com a Escola como um todo;

• Ajudando seu filho(a) a organizar o seu dia, para que venha à Escola com um bom estado de espírito. Para tanto faça que ele tenha uma boa noite de descanso, tenha horários regulares e bem distribuídos para fazer a tarefa de casa, brincar e outras atividades;

• Utilizando a agenda de seu filho para ajudá-lo na organização de suas responsabilidades escolares, bem como para receber ou mandar comunicados para a Escola;

• Providenciando para que seu filho tenha sempre o uniforme completo e adequado;

• Contribuindo para que ele tenha o hábito de arrumar sua mochila antes de vir para a Escola, para que ele não esqueça suas tarefas ou materiais necessários para as aulas;

• Mostrando um sincero interesse por aquilo que estiver aprendendo na Escola, comentando, discutindo, acrescentando informações, providenciando fontes de informação;

• Participando junto com seu filho de momentos prazerosos de leitura em casa;

• Ajudando na lição de casa. Quando o assunto é lição de casa, fala-se muito em lugar adequado, escrivaninha organizada, horário combinado.

"Numa família onde todos se querem e todos se respeitam, a educação torna-se mais fácil, muito menos espinhosa".
Raquel de Queiroz
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