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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

ATIVIDADES PARA A SEMANA DO TRÂNSITO.










Como inserir na prática o tema TRÂNSITO.

COMO INSERIR NA PRÁTICA O TEMA TRÂNSITO



NOS PROJETOS DA ESCOLA?

O projeto de Educação Para o Trânsito nas escolas pode ser uma experiência muito rica, possibilitando o trabalho dos conteúdos em diversas disciplinas.

Em biologia e ciências podem ser discutidos temas relativos a primeiros socorros.

Nas aulas de artes sugere-se a confecção de materiais educativos que podem ser utilizados em campanhas, como placas, semáforos e veículos de papelão.

Na disciplina de matemática pode-se elaborar estatísticas e situações-problemas que evolvam o trânsito.

Nas aulas de português uma boa opção é leitura e interpretação de textos relativos ao trânsito e, também, redações e poesias.

Nas disciplinas de sociologia e filosofia, pode-se promover a discussão de temas como valorização da vida, relações humanas, hábitos e atitudes condizentes com a paz no trânsito.

· Em história, a abordagem sobre a evolução dos meios de transporte e das vias de acesso.

Nas aulas de geografia os temas de discussão podem ser relativo ao urbanismo e a densidade demográfica.

· Na disciplina de física é possível estudar sobre o movimento e a aceleração.

· Em química pode-se fazer a análise do efeito das drogas nos condutores de veículos.

· A disciplina de inglês também pode participar com discussões sobre o trânsito no mundo atual.

· Durante as aulas de educação física a quadra desportiva deve ser decorada com vias e sinalização, se transformando em um cenário perfeito para as dramatizações sobre trânsito.

O desenvolvimento do projeto culmina com a construção de uma mini-cidade de trânsito na escola. Praticamente todos os alunos foram envolvidos no processo.

As turmas do ensino médio podem realizar dramatizações para os alunos do ensino fundamental utilizando o cenário criado pelos estudantes. Situações vivenciadas no cotidiano de uma cidade devem ser simuladas para que os alunos possam assimilar as atitudes e práticas corretas para a uma verdadeira paz no trânsito.

fonte: educar para o transito.

sábado, 24 de setembro de 2011

Enfeites para fotos no Dia das Crianças

Oi amigas!

O que mais está faltando para a festa ficar completa?
Hum... fotos, muitas fotos!!! E divertidas!
Pensando nisto vim postar uma novidade: tem bigode, óculos, colar, boquinha... tudo para deixar as fotos das crianças super divertidas. E dos adultos também, lógico!
Veja que idéia criativa para arrasar nas fotos...


E vejam só tem os moldes!!!


É só imprimir, recortar e colar em palitos de churrasco...
E daí é só surpreender na hora dos flashes...



Idéia mara do Craftzee.


É um prazer poder ajudar a todos vocês!!!

Dia das crianças - Animais feitos com círculos de papel

Oi amigos do blog!

Aí está mais uma postagem par ao Dia dos Animais.
Estes bichinhos foram executados todos com círculos de papel...
Tem vaca, pintinho, peixe, sapinho... esta técnica é barata e muito legal de fazer com os alunos... vamos lá, solte a criatividade!




E estes chapéus de animais não estão demais?




Eles são muito fáceis de fazer, achei no blog Educar é fazer sonhar, e tem o passo a passo lá, confiram!


Passarinho feitos com círculos de papel

Oi amigas!!!

Vim postar uma linda idéia para o Projeto Aves do Brasil.
Vejam que graça estes passarinhos feitos com círculos e detalhes de papel... só com colagem, amei!

Fácil de aprender não é mesmo?


sábado, 17 de setembro de 2011

Projeto Primavera I

Projeto Primavera:

JUSTIFICATIVA: Vivenciar a alegria da estação com a presença multicolorida das flores, levando a criança a contemplar as suas maravilhas e o bem-estar que a convivência da natureza proporciona.


OBJETIVOS:

Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa, as linhas, as cores, os aromas, as medidas, os numerais, formas, texturas e as conseqüências.

Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente, assim como as formas de vida e sua sobrevivência.

Observar o meio natural (Fotossíntese), desenvolvendo a curiosidade e a prática investigativa de cada criança.


CONTEÚDO:

Atividades orais e escritas;

Plantio de diferentes mudas;

Floreira;

Jogos: Quebra Cabeça, Jogo da Memória, Dominó e Bingo de Flores;

Brincadeiras;

Músicas e Danças;

Móbiles;

Culinária (apresentação de chá);

Pinturas, Dobraduras e Recortes;

Matérias recicláveis (sucatas);

Histórias com fantoches;

Confecção de livros;

Técnicas de pintura;

Máscaras de flores trabalhadas;

Argila;

Massinha de modelar;

Confecção de esculturas em flores;

Painéis;

Parlendas; Contos; Adivinhas; Trava-língua; Poemas; Rimas;

Exposição de telas – Juscelino Soares (Girassol);

Passeio à floricultura – Rosa de Sharon.



MATERIAS UTILIZADOS:

Papéis (sulfite, cartolina, color set, jornal, bubina, crepom, laminado).

Palitos de churrasco; Garfinhos de madeira.

Sucatas (garrafa pet de diferentes cores e tamanhos; tampinhas de plásticos).

Tesoura com ponta arredondada, cola branca e colorida, lápis de cor, giz de cera, giz de lousa, régua, gliter.

Agulha de costura, fio de náilon, barbante, fita adesiva transparente, botão, pincel, E.V.A. tela.

Sementes e mudas.



CULMINÂNCIA: Exposição da mini floricultura (natural e artificial), degustação de chá.



AVALIAÇÃO: Avaliação continua; Coletivo: plantações e passeio; Grupos: (meninos/meninas), atividades desenvolvidas em sala de aula.



BIBLIOGRAFIA:

- Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - Ministério da Educação e Deporto. Brasília, 1998.

- Revista Nova Escola – Setembro 2006.

- Revista: Guia Pratico para Professoras da Educação Infantil.

- Projetos Escolares – Educação Infantil.

- Com a voz da Eliana tem a música Primavera e também um pout-pourri das canções a Cigarra e a Formiga, As Estações, e Lá vem o Sol. ( Algumas crianças podem estar vestidas com asas de borboletas confeccionadas por elas próprias e outras com flores )

- No CD Arca de Noé tem uma linda canção denominada Girassol cantada pela Jane Duboc - também é uma opção. ( Uma coreografia com os alunos vestidos de girassol )


- A montagem de um painel da seguinte maneira: cada dia um elemento da natureza: flor, uma arara, uma borboleta e assim sucessivamente... todos os alunos executam o trabalho artistico e cada dia um irá para o painel. Se for possível, associar uma música a cada elemento que for exposto. Importante que haja a participação de todos os alunos.

- Lembrancinha: Um copinho de gelatina ou de refrigerante recheado de jujubas com uma plaquinha em forma de flor desejando feliz primavera - é simpático e as crianças amam.


- Plantar sementes de flores na escola e dar de lembrança um vasinho pequeno com um saquinho de terra e flores para as criancas montarem como pais em casa também.

- Para os maiores: O dia que marca o início da primavera é muito especial. A duração do dia, parte clara, e da noite é a mesma. A partir dai as noites serão cada vez menores e o clima se torna mais quente. Observar pode ser uma atividade interessante.


Fonte: http://cantinhoalternativo.blogspot.com/2008/09/projeto-primavera.html

Projeto Primavera II - Estação Flores

TEMA:


Florindo o espaço que vivemos

PROBLEMÁTICA:

Como as flores podem despertar o interesse pela preservação do meio ambiente.

JUSTIFICATIVA:

Através das flores é possível perceber novas cores e formas. A vida e o dia fica muito mais colorido e desta forma o presente projeto busca despertar nos pequenos, a alegria e o prazer em estar em contato com a natureza.

OBJETIVO GERAL:

Possibilitar o contato com a terra e sobretudo conscientizar sobre a importância de cultivarmos flores e desta forma instituir uma consciência ambiental nas crianças.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Trabalhar a percepção tátil, a coordenação motora fina e grossa;

• Despertar o interesse pela preservação do meio ambiente;

• Conhecer sementes de flores, plantas e ávores;

• Acompanhar o processo de germinação de sementes;

• Realizar pesquisa das plantas e flores existentes no CEI;

• Desenvolver o hábito de cuidado com as plantinhas;

• Observar particularidades das flores (cores, formas, tamanhos);

• Perceber a importância das plantas e flores no ambiente;

• Apreciar vários tipos de flores e plantas;

• Conhecer como se replanta mudinhas de flores;

• Desenvolver a oralidade através de figuras de livros, revistas e obras de arte;

• Explorar vários imagens de plantas e flores;

• Conhecer a importancia das plantas e flores no meio ambiente;

• Estimular a apreciação de flores e plantas.

PROCEDIMENTOS:

- Pesquisas sobre flores e plantas

- Leituras de poemas sobre flores e plantas

- Incentivar a criação de poemas sobre as flores;

- Conversações e trocas de experiências nas rodas de conversa;

- Exploração de literaturas que discutam o tema proposto;

- Exploração de tipos de sementes;

- Criação de um canteiro de flores e plantas;

- Plantar sementes de flores;

- Replantar mudas de flores;

- Preparação da terra para o plantio;

- Conhecer jardins ornamentais;

- Cultivar floreira

- Solicitação aos pais para trazerem flores e plantas do próprio jardim.

CRONOLOGIA:

Este projeto será realizado no período de setembro a dezembro de 2009.

. AVALIAÇÃO

- Avaliação durante o projeto;

- Avaliação da situação anterior;

- Situação atual;

- Culminância.

No final do Projeto iremos realizar uma exposição de flores

Projeto Primavera III - Projeto Flor

Projeto Flor


Objetivos gerais:

•Conhecer as características da flor;

•Construir os conceitos básicos sobre os componentes da flor;

•Perceber o processo de desenvolvimento da flor;

•Perceber a importância da preservação da flor;

•Incentivar o respeito às flores.



Metodologia;

•Utilizar modelos de flores trazidas pelas crianças;

•Contar quantas flores vieram e quantas crianças trouxeram flores.

•Indagar as crianças, problematizando o conteúdo quem sabe como a flor surge? Por que ela é tão importante? Como se desenvolvem outras flores?

•Solicitar as crianças que representem em desenhos a flor e como a imaginam;

•Partir do desenho da criança para explicar o conteúdo;

•Cada criança irá desmanchar a flor em partes, começando pela pétala;

•Observar o que encontram no interior da planta;

•Sistematizar as partes encontradas; (quantas partes, odores, cheiro, etc.).

•Guardar as pétalas, em local combinado com as crianças e com tempo definido e após este prazo observar o que aconteceu com elas.

•Usar como recurso à fita Reino das Plantas;

•Cantar músicas sobre flores;

•Brincadeiras de roda – (Eu Sou a Florista)

•Teatro de fantoches (falando sobre a reprodução das flores e sua importância);

•Leitura do texto As flores.


Fonte: http://profanandaschultz.blogspot.com/2010/07/projeto-flor-e-projeto-folhas.html

Projeto Primavera IV - Folhas

Objetivos Gerais:


•Conhecer as características das folhas;

•Identificar as diferentes formas de folhas;

•A importância da folha para as plantas.

Metodologia:

•Realizar observação no pátio do colégio e colher diversos tipos de folhas;

•Comparar o tamanho, a forma, a textura, finas, grossas, as cores;

•Contar quantas folhas foram colhidas;

•Quantas menores, quantas maiores, quantas do mesmo formato;

•Colocar uma folha colhida em baixo de uma folha sulfit e passar o giz de cera ou lápis preto ou de cor em cima do papel e observar o efeito produzido;

•Picar algumas folhas, colocar em um vidro e cobrir com álcool, após duas horas observar e questionar as crianças sobre o que aconteceu. Por que as folhas ficaram esbranquiçadas?

•Explicar: Porque as folhas são verdes, que o que da cor verde as folhas.

Avaliação: Observar o desempenho, e participação de cada criança nas atividades propiciadas.


fonte:http://profanandaschultz.blogspot.com/2010/07/projeto-flor-e-projeto-folhas.html

Projeto dia da árvore - Projeto Pomar


No intenso processo de urbanização que passa nossa sociedade, cada vez mais nos afastamos do contato com a Natureza. A infância vivida nos quintais, o gosto da "fruta comida no pé", vivências únicas para quem teve a oportunidade de ser "criança de quintal", têm se transformado em coisa rara, já quase inexistente.
Compreendendo todo o espaço escolar como meio de interação e construção contínua de conhecimento, o presente projeto visa transformar um espaço determinado da escola em um ambiente de pomar, onde cada série terá sua árvore frutífera plantada, poderá cultivá-la, acompanhará seu crescimento e saboreará seus frutos. Nesse espaço educativo, as aulas de Ciências poderão ocorrer aliando teoria e prática, além da possibilidade de abordagens relativas à saúde, nutrição, pluralidade cultural no que diz respeito às relações culturais e aos hábitos alimentares da comunidade.



OBJETIVO GERAL:

O programa educativo visa desenvolver o sentimento de identidade e pertinência por parte de todos os alunos das séries iniciais (Educação Infantil a 4ª série) em relação às árvores, e nossas relações culturais com seu cultivo, além da fruição de conviver em um espaço tão agradável aos sentidos como é o espaço do pomar e do jardim botânico. A partir do trabalho educativo, pretende-se proporcionar momentos de reflexão junto à necessidade de preservação e mesmo de transformação dos espaços urbanos, a fim de torná-los mais humanos e harmônicos, possibilitando a reflexão individual e coletiva das questões urbano-ambientais, promovendo auto-cuidado da saúde e uma melhor percepção do meio, utilizando as experiências vividas como estímulo a mudanças de atitudes e à disseminação dessas idéias aos demais membros da comunidade escolar.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Proporcionar aos alunos uma aproximação com a qualidade de vida vinculada à alimentação, sensibilizando e efetivando ações de cidadania;

• Sensibilizar os alunos da importância do cultivo de espaços verdes, como o pomar, bem como a importância da diversidade vegetal que pode ser desenvolvida neles.

• Demonstrar aos alunos as vantagens na melhoria e preservação da qualidade dos espaços verdes e sua relação com a segurança alimentar da população;

• Desenvolver junto aos alunos conhecimentos empíricos sobre a flora cultivada, suas características biológicas, seus ciclos vitais, etc.;

• Divulgar para a comunidade escolar, por meio das ações dos alunos envolvidos, os processos desencadeados pelas ações ambientais.



MATERIAL E MÉTODOS:

Inicialmente, realizaremos plantios de árvores frutíferas variadas (uma por série), na ocasião do Dia da Árvore (21 de setembro), no espaço demarcado para a construção do pomar (ver com supervisão). A partir daí, as turmas irão se encarregar dos cuidados e do acompanhamento do crescimento das mesmas. As professoras aproveitarão essas experiências para relacionar questões de meio ambiente, saúde e pluralidade cultural.

Poderemos trabalhar também em caderno curiosidades e informações que relacionam a importância das árvores para a saúde do nosso planeta, como as que seguem:

Você sabia???

Se você tivesse uma árvore de 15 anos de idade e quisesse transformá-la em sacos de papel, só conseguiria fazer 700 deles?!

Quanto tempo esses sacos de papel durariam? Em um grande supermercado, eles seriam usados em menos de uma hora! Ou seja, em uma hora, somos capazes de consumir uma árvore que levou quinze anos para crescer!!!

Você consegue imaginar alguma coisa que nos dê papel, frutas, castanhas, madeira, lugar para os pássaros e outros animais viverem, que sirva para as crianças brincarem , que nos dê sombra, ajude a manter o ar limpo, e preserve as margens dos nossos rios além das árvores??? O que seria de nós sem as árvores????

Uma pessoa é capaz de consumir 7 árvores por ano, na forma de papel, madeira e outros produtos. Multiplique esse número pelo total de habitantes da nossa cidade e de nosso planeta, e perceba: Quantas árvores destruímos por ano? !! Será que elas são capazes de crescer rápido para repor essa degradação que estamos causando ao planeta??

As árvores absorvem o gás carbônico por meio do processo da fotossíntese. Nós despejamos cada vez mais maiores quantidades desse gás na atmosfera através da queima do petróleo e do carvão, o que está provocando um aquecimento global em nosso planeta, o chamado Efeito Estufa! Ao plantarmos mais e mais árvores, estaremos resgatando esse gás carbônico que jogamos na atmosfera!! Assim, reflorestar pode ser uma maneira de minimizar o problema do aquecimento global!

As árvores conseguem manter a umidade da atmosfera elevada, ou seja, fazem com que o ciclo da água torne-se mais lento e harmônico, assegurando um equilíbrio térmico e climático em nosso planeta. Essa é a grande função das grandes florestas remanescentes, como é o caso da Floresta Amazônica!!! Pense nisso!!!

Plantar uma árvore é muito divertido!!! E uma das melhores coisas que podemos fazer para salvar o Planeta! A árvore reduzirá o gás carbônico da atmosfera, proporcionará beleza e sombra e atrairá a vida silvestre! Assim você poderá se orgulhar de contribuir para a preservação de nossas vidas no planeta Terra!!

Somos capazes de gastar 50 milhões de toneladas de papel por ano, ou cerca de 300 kg por pessoa. Para fazermos todo esse papel, usamos mais de um bilhão de árvores!! Se todo mundo reciclasse seus jornais de domingo, pouparíamos 500 mil árvores por semana!!!

1ª tática para amenizar o grande problema da degradação ambiental: reduzir o consumo. Consuma menos! Economize todos os materiais que puder! Desde as folhas de seu caderno, sacos plásticos, etc.

2ª tática: reutilize! Use a criatividade e dê sempre uma nova utilidade para os materiais que geralmente jogamos no lixo!

3ª tática: colabore com a coleta seletiva em nossa cidade! Ainda é uma minoria o número de curitibanos que efetivamente separa o lixo que não é lixo! Separando o lixo, contribuímos com a sua reciclagem, poupando o meio ambiente e assegurando um futuro mais feliz para todos nós!!


Fonte: http://profanandaschultz.blogspot.com/2010/07/projeto-flor-e-projeto-folhas.html

domingo, 11 de setembro de 2011

Síndrome de Down

Síndrome de Down: estimulação e desenvolvimento da fala e linguagem



A Síndrome de Down é causada por uma anomalia genética (trissomia do cromossomo 21). As crianças com Síndrome de Down têm um atraso no desenvolvimento global, que se manifesta também na aquisição da linguagem. O desenvolvimento da fala, bem como de todo o processo de comunicação, depende de vários fatores orgânicos, ambientais e psicológicos, que estão presentes desde os primeiros dias de vida.

O atraso na aquisição da fala e linguagem constitui um dos maiores problemas encontrados pelos pais de crianças com Síndrome de Down. A assistência de um profissional especializado nos problemas de comunicação (fonoaudiólogo) é muito importante para auxiliar a família a verificar as dificuldades da criança e orientar quanto à melhor forma de estimulá-la em casa. De fato, muitos pesquisadores observaram que os cuidados e a estimulação que a criança recebe no ambiente familiar são muito importantes no aprendizado da fala, pois na maior parte do seu tempo a criança está com a família.

Convém salientar que, mesmo com a ajuda de profissionais e estimulação no ambiente familiar, a criança com Síndrome de Down necessita de um período bastante prolongado para comunicar-se com um bom vocabulário e articulação adequada das palavras.


O início da comunicação

É importante saber que a comunicação não se faz só com palavras, mas também com gestos e expressões afetivas.

A criança comunica-se com o mundo muito antes de falar. O recém-nascido produz vários sons diferentes que não são considerados como uma linguagem propriamente dita, mas que não deixam de ser formas de comunicação. Essa fase é denominada pré-linguística, ou seja, a fase que vem antes da aquisição da linguagem em si.

O choro é praticamente o único som que o bebê emite até aproximadamente um mês de idade, juntamente com bocejos, espirros, soluços e murmúrios. Geralmente, o choro tem características diferentes dos outros tipos de desconforto e com o tempo a mãe passa a perceber a diferença. È através do choro que a criança pode “dizer” o que está sentindo e essa é a forma de mostrar aos pais que alguma coisa não está bem.

Desde que o bebê nasce, necessita de pessoas ao seu lado, para satisfazer suas necessidades físicas e psicológicas. Deve-se conversar muito com o bebê, chamá-lo sempre pelo seu nome e manter bastante contato corporal e visual. Pegue-o no colo, acaricie-o, beije-o, repita os sons que ele fizer, mantenha contato olho a olho.

O contato de olho e o sorriso também são formas de linguagem usadas pelo bebê. Durante as brincadeiras em que você mantém contato de olho e sorri para ele e ele sorri e olha para você, ele está se comunicando, e este pode ser considerado o primeiro passo no seu desenvolvimento.

Á medida que a criança se desenvolve, ela começa a responder aos gestos e palavras da mãe e de outras pessoas. Ela pode dar pegar, mostrar e reagir aos objetos e pessoas. Dessa forma, a criança participa do ambiente antes de ter o domino das palavras.


Balbucio

Com aproximadamente um mês, o bebê passa a emitir alguns sons como, por exemplo, prolongar uma mesma vogal (aaaaaaaaa). Estes sons são notados geralmente em situações de bem-estar, quando a criança não está com fome, sono ou qualquer tipo de desconforto e parece estar brincando com sons.

Com o passar dos meses, o bebê começa a emitir uma variedade maior de sons, inclusive consoantes. Geralmente ele combina uma vogal com uma consoante e acaba produzindo uma sílaba repetidamente (dadadadada). Esse período é chamado balbucio e é uma fase importante no processo de desenvolvimento da linguagem da criança. Esta é a maneira de praticar o uso de seus lábios, língua e músculos envolvidos na produção da fala, preparando-se para realmente falar mais tarde.

Assim, quanto mais você conversar com seu bebê, sorrir para ele e prestar atenção no momento em que ele está vocalizando, provavelmente ele balbuciará mais.

Nessa fase, o bebê ainda não entende as palavras que ouve. Ele começa a prestar atenção e a interpretar os tons de voz e a intensidade. Ele começa a conhecer que você grita quando está nervosa e que usa uma voz calma e suave, quando está alegre e calma. Ele repete, balbuciando, o tom da fala que ouve à sua volta.

O bebê com Síndrome de Down parecem ser menos responsivos para as palavras ditas pela mãe, assim como para estimulações não-verbais, como sorrisos, caretas, gestos. Normalmente eles sorriem e vocalizam menos do que os outros bebês. Apesar disso, você deve agir normalmente, conversando bastante com ele, respondendo aos sons que ele fizer como se fosse uma conversa em que cada um tem a sua vez, relacionando essa “conversa” à rotina do bebê (alimentação, banho, trocas de fralda, passeios).

Faça exercícios de estimulação auditiva, ou seja, incentive a criança a prestar atenção nos diferentes tipos de som. Chame sua atenção para os barulhos de casa, como: os do relógio, do telefone, de animais, do trânsito na rua, avião; faça na sua frente sons diferentes com chocalho, feijão dentro de uma lata, sino etc.

Quando o bebê estiver com aproximadamente dez meses, você pode começar a estimulá-lo a estalar a língua imitando o trote do cavalo, vibrar os lábios imitando o barulho do carro, jogar beijo fazendo bico com os lábios, assoprar penas, bolinhas de isopor, apito, corneta e, mais tarde, bexiga.


Gestos


Antes de o bebê começar a falar as primeiras palavras, ele usa bastante comunicação não-verbal para fazer com que outra pessoa entenda o que ele quer. Você poderá começar a interpretar a expressão de seu rosto, que pode mostrar surpresa, felicidade, curiosidade tipos de choro (de fome, de medo etc). Depois, ele passa a utilizar alguns gestos específicos, tais como acenar para dizer “tchau”, apontar para dizer “olhe” ou “o que, é aquilo”, estender os braços para dizer “me pegue no colo” etc. O uso desses gestos se desenvolverá lentamente, muitas vezes em conseqüência de imitação de ações dos adultos.

È bom lembrar que os gestos poderão ser usados pelos pais para ajudar a criança a entender e a usar a linguagem falada, ou seja, eles funcionam como um auxílio, um apoio e não como meio de substituir a fala.

Os gestos permitem que a criança se comunique antes de conseguir falar, mas você deve falar sempre. Ajude-a a tentar dar respostas verbais. Os gestos devem ser usados sempre acompanhados de fala e você pode começar a introduzi-los antes de um ano. Os primeiros gestos (sinais) podem ser relacionados às palavras que são mais significantes para uma criança pequena, tais como os membros da família, as coisas relacionadas ao dia-a-dia, como “comer”, “beber”, “dormir” etc.


As primeiras palavras


A partir de situações da fase pré-linguística, dos gestos, aos poucos a criança começa a entender o significado da fala.

Para aprender a falar, a criança tem que perceber todos os sons feitos pelos adultos e o significado de cada palavra. Assim, as palavras que ela ouve mais frequentemente serão as que ela entenderá primeiro. Estas palavras geralmente são nomes de pessoas, brinquedos e objetos que são importantes na sua vida diária.

Nessa fase onde a criança se comunica através de uma palavra, é importante lembrar que no início ela usa a palavra simplesmente para dar nome aos objetos, mas depois passa a usar palavras únicas, querendo transmitir o significado de toda uma sentença.

Nota-se diferença entre as crianças com relação ao número de palavras únicas que elas possuem e quanto ao período de tempo que elas levam para começar a juntar duas palavras.


Juntando duas palavras e formando sentenças


Depois que a criança passa pela fase de se comunicar através de uma única palavra, ela começa a juntar duas palavras. Por exemplo, sapato – nenê, mais – água, caiu – chão etc.; porém é difícil dizer a época em que isso vai ocorrer.

Após essa fase, que é variável de criança para criança, ela começa a usar sentenças maiores, usado três, quatro e mais palavras. È nessa fase o domínio da linguagem vai se tornando mais difícil para a criança com Síndrome de Down. As dificuldades com a construção de sentenças e com uso de regras gramaticais vão aumentando. Geralmente, ela entende muitos tipos se sentenças interrogativas ou negativas, mas não consegue construí-las sozinha.



Ela compreende muito mais do que é capaz de produzir


Algumas pesquisas mostram que a criança pode falar mais fácil e claramente, quando ela imita palavras que acabaram de ser ditas por uma outra pessoa, do que quando ela própria tem que lembrar as palavras para dizer o que quer. Por exemplo, a criança pode conhecer o nome de vários objetos e até ser capaz de dizê-los quando alguém pergunta, mas quando ela precisa se comunicar usando determinado nome dentro da frase, a dificuldade aparece.

É preciso considerar também que a criança apresenta problemas articulatórios, ou seja, falar corretamente palavras é uma dificuldade para a maioria das crianças com Síndrome de Down. Então, falar em sentenças, mesmo curtas, é mais difícil do que usar palavras soltas, já que seu problema articulatório aumenta quando está emitindo sentenças.

Por isso, é importante que você fale devagar, repita as palavras e frases que ela disser errado, para que ela ouça a pronúncia correta.

Depois, estimule a criança a repetir mais lenta e claramente essas palavras e frases, sem forçá-la, sem fazer disso uma tarefa cansativa.



Facilitando a comunicação


Você pode ajudar muito a criança usando o que chamamos de fala descritiva, ou seja, descrevendo o que a criança está fazendo ou olhando naquele momento. Dessa forma, a criança começa a compreender o significado da palavra mais facilmente, pois a situação de aprendizado é concreta e está relacionada a algo real. Faça com que a fala fique centralizada nela, isto é, fale sobre o que ela quer fazer ou está fazendo.

Durante todo o dia você tem muitas oportunidades para estimular a linguagem da criança, depois numa boneca, numa figura de revista, numa fotografia etc. É importante ensinar uma coisa de cada vez e só passar para a seguinte quando a criança já tiver aprendido o que foi ensinado. Nas refeições, ensine o nome dos alimentos, se são duros ou moles, se estão quentes ou frios. Quando estiver vestindo a criança, nomeie as roupas para ela. Por exemplo: “Agora vamos colocar a blusa vermelha”, diga se a roupa é para o frio ou para o calor. È importante ensinar esses conceitos para a criança o mais naturalmente possível, sem cobranças, sem obrigar a criança a repetir tudo o que está sendo falado. A hora do banho, da alimentação, do vestir-se, devem ser momentos agradáveis, tranqüilos, de troca afetiva entre a mãe e a criança e não momentos de cobrança.

Para ensinar nomes de objetos, você pode pegar uma caixa grande e enche-la de objetos comuns, como copo, chave, bola,carrinho etc. e ir aumentando o número de objetos à medida que a criança já conhece, sabe como usar cada um deles e tenta dizer o nome dos anteriores.

Uma atividade muito importante e que oferece muitas oportunidades para que a criança entenda e use linguagem é brincar com ela (de casinha, de carrinho etc), onde a linguagem usada é depois transferida para a vida diária. Você pode usar brinquedos ou os próprios objetos inquebráveis de sua casa e ir dividindo a brincadeira em partes: hora do banho, hora da refeição, hora da limpeza etc.

Procure usar uma linguagem simples, palavras fáceis e curtas no início, depois acrescente verbos (comer, dormir, lavar etc.), palavras mais longas, conceitos como dentro, fora, em cima/embaixo e palavras de uso cotidiano como oi, tchau, mais etc.

A aprendizagem fica facilitada e a criança é capaz de memorizar mais facilmente, quando ela pode ver o objeto ao qual está se referindo. Assim, se for ensinar “molhado”, coloque a mão da criança sobre um objeto molhado e um seco. Sempre que for ensinar adjetivos, ensine-os por contraste, assim: seco/molhado, alto/baixo, forte/fraco, gordo/magro. Não esqueça que a criança precisa ter tido muita experiência com o que está sendo ensinado, para depois ser incentivada a nomear.

Os pais poderão aproveitar as brincadeiras para falarem na primeira pessoa do singular, ou seja, usarem expressões como eu quero, eu comi, eu vou. Geralmente os pais, amigos e professores estão estimando o uso da terceira pessoa do singular ao falarem com a criança: você pode, Pedro comeu tudo, nenê vai e a criança responde “quer” em vez de “quero”, “comeu” em vez de “comi” e “vai” em vez de “vou”.

Mais importante do que a criança repetir palavras e saber nomear vários objetos, é conhecê-los bem, saber para que servem, observar as diferenças que existem entre um e outro. Isso só é conseguido quando a criança tem oportunidade de explorar os objetos, manuseá-los, aprendendo, assim, através de coisas reais e concretas. Por isso é bom levá-la à feira, ao supermercado, jardim zoológico, passeios etc, para que ela possa vivenciar cada uma dessas experiências.

Evite falar com a criança colocando as palavras no diminutivo. Isso prejudica a discriminação e piora a inteligibilidade. As palavras devem ser ditas inteiras à criança e não separadas em sílabas (como, por exemplo, ta-pe-te) achando que isso facilita a compreensão. Ao contrário, isso dificulta a aprendizagem.

É importante não corrigir a fala da criança e sim devolver o modelo correto. Por exemplo: se ela diz “qué chupa lalanza”, você não deve dizer “não é lalanza que se fala, é laranja”. Isso pode intimidar a criança e ela pode passar a não falar determinadas palavras. Então, responda assim: “Ah, você quer chupar laranja? Eu vou pegar a laranja”, para que ela perceba e escute a pronúncia correta da palavra, mesmo que não seja capaz de emitir corretamente. Os pais devem reforçar a criança quanto à pronúncia correta das palavras, quando ela já tem consciência dessa pronúncia.

Quando a criança emprega poucas palavras para expressar uma frase, como por exemplo: “água”, significando “eu quero água” ou “água caiu”, você pode expandir a fala dela de acordo com o significado daquele momento. Se perceber que ela está querendo água, dia “Você quer tomar água?”. Se ela derrubou a água: “A água caiu no chão?”. Fazendo isso você está permitindo que a criança perceba as formas mais complexas da linguagem. Depois, ela aprenderá a juntar outras palavras para formar a sentença.

Procure não subestimar ou valorizar demais a capacidade da criança, utilizando uma linguagem adequada ao seu nível de compreensão. Assim, você poderá lhe proporcionar melhores condições de aproveitar o que é ensinado. Evite completar a frase que a criança irá dizer, antes que ela tente colocar todo seu pensamento em palavras.

Leia histórias infantis, para a criança aumentar seu vocabulário.

Procure ler à noite, antes que ela vá para a cama, pois se ela estiver interessada em outra atividade, a leitura não será estimulante.

Use sempre histórias simples, livros com ilustrações grandes e coloridas e texto pequeno em cada página. Fale sobre a gravura, mostre os detalhes enquanto lê, deixe-a identificar figuras de objetos e animais que ela conhece.

Cante músicas infantis para ela. Se possível, obtenha discos infantis, mas dê somente um de cada vez, para que ela se acostume e se familiarize bastante com cada um.


A discriminação auditiva dos sons da fala


Muitas crianças com Síndrome de Down apresentam trocas na fala, como: b por p, d por t, v por f, g por c. Como esses sons são parecidos, desde cedo é necessário um trabalho de discriminação auditiva. Os pais devem mostrar para a criança que esses sons são diferentes, falando-os em oposição em sílabas e início de palavras.

Por exemplo: pato x bato, tia x dia, faca x vaca. É importante criança discriminar e falar esses sons (b, d, g, v), pois mais tarde essas trocas na fala também aparecerão na escrita, dificultando a alfabetização.

É necessário lembrar que crianças com Síndrome de Down na mesma idade podem estar em níveis diferentes na aquisição da fala. A orientação do fonoaudiólogo é fundamental na escolha dos sons que deverão ser estimulados primeiro. Com esse auxílio os pais não perderão tempo solicitando da criança sons muito difíceis, que ainda não podem ser emitidos por ela. Além disso, os pais também podem ser orientados quanto às variações aceitáveis, de acordo com o desenvolvimento da criança.



A importância da alimentação no desenvolvimento da fala


Os órgãos que usamos para comer são os mesmos que usamos para falar: lábios, língua, dentes, palato, etc. Por isso, a alimentação tem um papel importante no desenvolvimento da fala. Através dela podemos exercitar e estimular a musculatura da boca e da face, que participa da produção dos fonemas(sons) que vão formar as palavras.

Assim, desde quando o bebê suga o seio materno ou a mamadeira (com furo pequeno no bico ortodôntico) os músculos estão sendo exercitados para a fala. O bico ortodôntico é o ideal, pois permite que o aleitamento artificial (mamadeira) fique mais parecido com aleitamento natural (seio) em relação ao formato do bico e força de sucção (figura 1), ou seja, a força que o bebê precisa fazer para sugar o leite. Por isso, não deve-se aumentar o furo do bico para facilitar a sucção – o bebê precisa fazer força para exercitar a musculatura.


É necessário ter cuidado especial com alimentação da criança, não somente com o aspecto nutritivo, como também com o aspecto nutritivo, como também com a consistência dos alimentos. Varie bastante a alimentação quanto à textura, sabor e temperatura. Quando chegar a época de introduzir a papinha (por volta dos seis meses) ao invés de bater os legumes no liquidificador, passe-os por uma peneira fina.

Antes de aparecerem os primeiros dentes, você já deve oferecer pedaços sólidos de alimentos à criança, como bolacha, pão, banana, queijo etc, e colocá-los na mão dela. Quando aparecerem os primeiros dentes, ao invés de dar frutas raspadas, como maçã, por exemplo, dê um pedaço grande da fruta à criança, incentivando-a a morder e mastigar.

Por volta de seis ou oito meses, a sopa deve perder seu aspecto líquido e conter pequenos pedaços de alimentos: a verdura (crua ou cozida) deve ser picada, as raízes e legumes ligeiramente amassados, a carne, desfiada ou moída, o ovo cozido em pequenos pedaços de alimentos do prato com as mãos, se ela assim o desejar.

Ao dar o alimento para a criança, use uma colher e pressione a ponta da língua para baixo e para trás (a colher deve entrar sempre de frente) e faça com que a criança tire o alimento da colher com o lábio superior. A criança deve ficar com a língua dentro da boca, quando a mãe ou ela própria colocar a colher (figura 2). É comum a criança jogar a cabeça para trás quando a mãe dá o alimento. Se isso acontecer, segure firmemente a cabeça da criança, colocando sua mão bem acima da nuca, impedindo o movimento.

A partir dos noves meses, você pode tentar introduzir o canudinho para tomar líquido no copo. Para facilitar, no início coloque pouco líquido, use canudo curto e vire um pouco o copo para o líquido sair mais facilmente. O uso do canudinho para a ingestão de líquido ou mesmo de alimentos mais pastosos (como gelatina, vitamina de frutas) é um bom exercício para a musculatura da boca e face.

Aos poucos, procure ir retirando a mamadeira e introduza o uso de copo. No início, a mãe deve ajudar a criança a usar o copo corretamente (não colocando o copo em cima da língua e sim sobre o lábio inferior) e com o tempo ir diminuindo essa ajuda (figura 3). Sempre que puder use canudo, mesmo que a criança saiba usar o copo.

Por volta de um ano a um ano e meio, deixe a criança usar a colher sozinha, ajudando-a apenas no movimento de pegar o alimento do prato e levá-lo à boca. Ela poderá derrubar os alimentos da colher, mas deixe-a tentar. Diminua a ajuda gradativamente. O prato da criança deve ser de material resistente, de borda alta e deve ficar bem seguro na mesa. Nessa fase, se oferecer chocolate, bala ou banana, deixe a própria criança tirar o papel dos doces e descasar a fruta.

Entretanto, não esqueça que as crianças com Síndrome de Down têm tendência a adquirir peso facilmente. Por isso, não se deve dar-lhes doces em excesso.

Com a primeira dentição completa por volta dos dois anos, a criança deverá comer alimentos mais duros como carne (bife) ou cenoura pouco cozida, para exercitar a mordida e a mastigação. Os pais poderão estimular a lateralização da mastigação, colocando pedaços de alimentos consistentes entre os dentes laterais e estimular a mastigação do lado direito e esquerdo, um de cada vez.

É importante que a criança não engula logo o alimento; brinque com ela de comer salgadinhos fazendo barulho como os dentes laterais por bastante tempo.

Em relação à deglutição, os pais podem ensinar a criança a fechar a boca quando engolir o alimento, sem projetar a língua para fora.

Para a refeição não se tornar cansativa, a mãe deverá incentivá-la a engolir com a boca fechada somente na primeira “colherada” ou “garfada”, depois deixá-la comer livremente. Você poderá no início de refeição espirrar água, suco ou refrigerante com uma bisnaga na boca criança (com a língua dentro da boca e embaixo) e depois pedir para fechar a boca e engolir. As crianças gostam dessa “brincadeira” com a bisnaga, que propicia uma deglutição correta.

É importante para o desenvolvimento da fala e linguagem que a criança participe das refeições com a família. Assim ela tem oportunidade de escutar o que está se conversando e até participar, quando já souber falar. Por isso, use uma linguagem clara e converse de assuntos que a criança conheça e se interesse.


As principais dificuldades da fala


Notou-se que em alguns aspectos do desenvolvimento da fala, a criança com Síndrome de Down é semelhante às outras crianças, atingindo seu potencial um pouco mais tarde.

Geralmente, o aparecimento da fala compreensível ocorre por volta dos dois anos. Por volta dos três anos, a criança começa a combinar as palavras para formar pequenas frases, e mais tarde é capaz de organizar essas frases em trechos maiores. Mesmo quando há um bom domínio da linguagem, ainda persistem dificuldades, quando é necessário um nível de abstração mais elevado do diálogo.

Crianças com Síndrome de Down têm um desenvolvimento variado e é grande a diferença em relação à linguagem. Geralmente esse desenvolvimento é lento.

Muitos processos complicados no cérebro estão envolvidos na habilidade para falar. Se o cérebro não trabalha corretamente, aprender a falar torna-se uma tarefa muito difícil.

Crianças com Síndrome de Down podem ter algumas características que as predispõem às dificuldades na fala:

■ Hipotonia: a flacidez dos músculos faz com que haja um desequilíbrio de força nos músculos da boca e face, ocasionando alterações na arcada dentária, projeção do maxilar inferior e posição inadequada da língua e lábios – com a boca aberta e a língua para fora. A criança respira pela boca, o que acaba alterando a forma do palato (céu da boca). Esses fatores, dentre outros, fazem com que os movimentos fiquem mal coordenados e a articulação dos fonemas fique imprecisa e prejudicada.

■ Suscetibilidade às infecções respiratórias: essas infecções levam a criança a respirar pela boca, aumentando a dificuldade para articular os sons.

■ Pouca memorização de seqüência de movimentos: a dificuldade para aprender seqüência de movimentos faz com que as crianças com Síndrome de Down pronunciem a mesma palavra de vários modos diferentes. Cada vez que dizem uma palavra é como se a estivesse falando pela primeira vez.


BIBLIOGRAFIA


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LEFEVRE, Beatriz H. “Mongolismo: Orientações para Famílias”.2º.ed. São Paulo, Almed, 1985.

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RONDAL, Jean A. “Languagem Development and Mental Retardation”. Clinics in Developmental Medicine. (101/102): 248-252, 1987.

TASCA, Stela Maura T. “Realilitação Aplicada à Deficiência Mental” Campinas, PUCC,s.d. (Apostila Curso de Fonoaudiologia).

WHITE, Burton L. “Os Três Primeiros Anos de Vida”.Rio de Janeiro, Record, 1975.

E-mail para colaboração: espacoeducarliza@yahoo.com.br

Fonte do texto: http://espacoeducar-liza.blogspot.com/2011/07/sindrome-de-down-estimulacao-e.html#ixzz1XhBCfKso

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

CONVIVENDO COM AS DIFERENÇAS!!!


DOIS COELHINHOS DIFERENTES



Fabiana Machado


Num lugar distante, bem longe daqui, viviam dois coelhinhos um pouco diferentes dos demais.

O primeiro coelhinho tinha patas muito grandes e sentia muita raiva por elas serem assim, pois os outros coelhinhos viviam implicando com ele:

— Nooooossa, que patas enormes! Há, há, há!

O segundo coelhinho tinha orelhas muito pequenas e sentia muita raiva por elas serem assim, pois os outros coelhos sempre implicavam com ele:

— Nooooossa, que orelhinhas pequenininhas!!! Há, há, há!

Na aldeia em que eles moravam havia também muitos gatinhos. Uns maiores, outros menores, e de todas as cores!

Só que na família dos gatinhos todos podiam ter patas menores ou patas maiores. Também podiam ser mais peludos ou menos peludos. Não sentiam raiva, pois ninguém se incomodava com isso e ninguém falava nada.

Mas na família dos coelhinhos não era assim. Todos os dias, alguém fazia troça com eles:

— Lá vai o patudo!

— Lá vai o orelhinha!

O coelhinho de pé grande e o coelhinho de orelha pequena ficaram amigos e andavam sempre juntos, bem longe dos outros coelhos.

Um dia, a vovó gatinha percebeu que eles andavam sempre sozinhos e os convidou para morar com ela e seus netinhos. Os coelhinhos, muito felizes, aceitaram.

Com a nova família, eles não foram mais discriminados, e até aproveitaram as diferenças para ajudar os novos irmãozinhos.

O coelhinho de pés grandes carregava vários gatinhos de uma só vez nos seus pés, e o coelhinho de orelhas pequenas ouvia melhor que os outros, além de ser mais veloz. Assim, quando um gatinho estava em apuros, ele era sempre o primeiro a chegar para socorrê-lo.

Então, as famílias dos dois coelhinhos sentiram muita saudade deles, e entenderam que haviam errado, caçoando da aparência dos dois sem perceber que, apesar das diferenças, eles eram coelhinhos, como todos os outros.

Pediram desculpas e chamaram os coelhinhos de volta para suas casas. Mas eles gostavam tanto dos gatinhos que não conseguiam mais se separar. Eram como irmãos!

Então, vovó gatinha teve uma grande idéia: os coelhinhos ficavam cada mês na casa de uma família: ora com os gatinhos, ora com os coelhinhos, e assim viveram muito felizes, por muuuuuuuuuuuito tempo!


fonte: Marta Bernardes / PROFESSORES SOLIDÁRIOS.

Lenda A semente de Sacaibu / lenda do algodão.

ATIVIDADES DO FILME OS ENROLADOS!!!






LIVRINHO ALIMENTOS SAUDÁVEIS!!!








LIVRINHO SOBRE ALIMENTOS, LIVRINHO ALIMENTOS SAUDAVEIS, ALIMENTAÇÃO, ATIVIDADES COM ALIMENTOS.


fonte: professores solidários.

SEQUENCIA DE ATIVIDADES - MEDIDAS DE COMPRIMENTO, MASSA E CAPACIDADE PARA O 5º ANO.

SEQUENCIA DE ATIVIDADES


☻MEDIDAS DE COMPRIMENTO

☻ MASSA E CAPACIDADE

☻ 5º ANO

 








fonte: Silviane R. professores solidários.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Hino da Independência do Brasil

Informações gerais

O Hino da Independência do Brasil foi criado logo após o 7 de setembro. A letra do hino é de Evaristo da Veiga e a música de D. Pedro I.

HINO DA INDEPENDÊNCIA

Já podeis, da Pátria filhos,


Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil.



Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.



Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil...

Houve mão mais poderosa:

Zombou deles o Brasil.



Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.



Não temais ímpias falanges,

Que apresentam face hostil;

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.



Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.



Parabéns, ó brasileiro,

Já, com garbo varonil,

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil.



Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.





Banquinho de bichinho com garrafas pet

Que legal que encontrei na net, banquinhos de garrafas pet, vou fazer lá em casa e na escola para as crianças, porque é bem simples e fica uma graça


Quer fazer um banquinho em forma de bicho? O professor Sassá ensina.



Você vai precisar de:Fita adesivaFolhas de jornal7 garrafas petCaixa de papelãoTesoura com ponta redondaPote para tintaCola brancaElásticosUm pincel grosso e outro finoTinta acrílica decorativa branca, rosa, preta e cor da pele


Como fazer:1 – Junte sete garrafas com as tampas para cima e coloque um elástico para segurar. Passe a fita adesiva.

2 – Encape as garrafas com folhas de jornal. Dê várias voltas e use cola branca para fixar uma parte na outra. 
 

3 – Faça um molde de papelão igual ao formato do fundo das garrafas e cole.



4 – Corte mais pedaços do jornal e forre toda a peça, até chegar nas tampinhas. Use o pincel grosso e espalhe cola até cobrir tudo. 


5 – Com outro pincel,pinte a peça com tinta branca. Faça duas camadas e espere secar. 

6 – Depois, desenhe o rosto da vaquinha com o lápis e pinte com as tintas acrílicas decorativas.


6 – Depois, desenhe o rosto da vaquinha com o lápis e pinte com as tintas acrílicas decorativas.
PRONTO!No final, é só enfeitar com manchinhas pretas, usar cores diferentes e seguir o modelo para fazer outros bichos, como o porquinho e o cavalinho abaixo.

Fonte: http://veravinhatico.blogspot.com/2011/02/puff-infantil-de-garrafa-pet.html


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